Estereotipização e discurso fotojornalístico nos diários portugueses de referência:
Os casos do Diário de Notícias e Público

Jorge Pedro Sousa
Universidade Fernando Pessoa


Índice

Resumo

Partindo da ideia de que os estereótipos podem ser acentuados visualmente, este trabalho, baseado numa pesquisa similar conduzida por Rodgers e Thorson (2000), teve por objectivo verificar se o discurso fotojornalístico dos jornais diários portugueses de qualidade -Público e Diário de Notícias- cai na estereotipização de pessoas e até que ponto o faz. Metodologicamente, a pesquisa baseou-se numa análise de conteúdo quantitativa de uma amostra de jornais publicados em 2002. Entre os principais resultados observados avulta a ideia de que há uma certa estereotipização discursiva no que respeita à idade, ao sexo e à etnicidade (``raça'').

Palavras-chave: Fotojornalismo; estereótipos; jornais de referência.

Introdução

Os estereótipos visuais podem ser descritos como imagens que contribuem para associar pessoas a ideias simplistas e pré-concebidas sobre a idade, a nacionalidade, a etnia, a proveniência geográfica, o sexo, a orientação sexual, o estatuto económico, as deficiências físicas e mentais, etc. Essa associação algumas vezes é verdadeira, mas muitas vezes é infundada e falsa, contribuindo para a dissociação entre uma realidade e as cognições pessoais e sociais sobre essa realidade.

Com base nesse enquadramento, o presente trabalho tem por objectivo avaliar se o discurso fotojornalístico dos diários portugueses de referência -Público e Diário de Notícias- cai na estereotipização de pessoas em função da idade, do sexo e da etnia e até que ponto hipoteticamente o faz.

Escolheram-se as fotografias jornalísticas publicadas no DN e no Público como objecto da pesquisa por dois motivos:

Infere-se das palavras de Lester que, devido ao seu grau de difusão e impacto, as fotografias jornalísticas, disseminadas através da imprensa, podem ter um papel relevante na fixação de estereótipos. O seu conteúdo é pelo menos tão importante quanto os conteúdos textuais que com elas casam, o que as torna importantes objectos de estudo. Inclusivamente, várias pesquisas, além da de Lester, permitem validar essa ideia.

As fotografias podem desviar a atenção do texto e condicionar a interpretação das mensagens ao mobilizarem a atenção para elas mesmas (Culbertson, 1974). No mesmo sentido, Dyck e Coldevin (1992), Tucker e Dempsey (1991), Woodburn (1947), Miller (1975), Blackwood (1983) e Garcia, Stark e Miller (1991) explicam que as fotografias jornalísticas atraem mais a atenção do que o texto e que podem ser percepcionadas mesmo quando o texto acompanhante não é lido ou é pouco lido. Por vezes, os leitores obtêm as suas primeiras impressões de uma história olhando para as fotografias (Woodburn, 1947; Miller, 1975; Blackwood, 1983; Garcia, Stark e Miller, 1991). Além disso, as fotografias jornalísticas enriquecem os enunciados verbais (Fleming e Levie, 1978) e contribuem para a construção de significados sobre pessoas e acontecimentos (Matthews e Reuss, 1985), tanto assim que alguns leitores reclamam contra as fotografias que consideram inapropriadas ou mal usadas em determinadas histórias (Gordon e Lubrano, 1995; Mesquita, 1998: 148-151; Wemans, 1999: 131-148). A isto acresce que, se muito do texto que acompanha as fotografias não é processado pelos leitores (Garcia, Stark e Miller, 1991), é lícito e razoável assumir que as fotografias podem ser uma das principais representações que alguns observadores têm dos acontecimentos. Tanto assim é que as fotografias jornalísticas chegam a provocar efeitos de agenda-setting (Wanta, 1988).

As fotografias contribuem para o enquadramento de uma história, proporcionando maior compreensão desta última, e ajudam a manter o interesse de um leitor (Miller, 1975). Tubergen e Mashman (1974), por exemplo, demonstraram que a natureza de uma fotografia pode influenciar as atitudes de um observador face aos seres representados nas fotos. As pesquisas realizadas dão também crédito à ideia de que as palavras estão mais associadas à razão, enquanto as imagens estão mais associadas à emoção (Hirchman, 1986). Este dado confere às fotografias mais importância do que aparenta, porque, de acordo com as pesquisas de Damásio (1995), é a emoção que leva à acção, não a razão, falando-se já não apenas de um coeficiente de inteligência mas também de um coeficiente de emoção.

Regressando ao tema estrutural da pesquisa, é de realçar campo jornalístico não é imune à estereotipização das pessoas. Já em 1922 Walter Lippman, no livro Public Opinion, explicava que o discurso jornalístico impõe um hiato entre uma realidade e as percepções que temos dessa realidade, em grande medida devido àquilo que hoje em dia se classifica como estereótipos.

Face ao problema atrás descrito, a pesquisa empírica no campo jornalístico há cinco décadas que se preocupa com o estudo dos estereótipos visualmente propagados pela imprensa e pelos media em geral1. Normalmente, esses estudos atentam na estereotipização sexual, etária e étnica (ou similar) e são baseados em análises de conteúdo (Rodgers e Thorson, 2000: 8), correspondendo, aliás, às solicitações de vários académicos (Jolliffe, 1993).

Image sousa-jorge-pedro-estereotipizacao-discurso-fotojornalistico1

Fig. 1 - Esta fotografia pode considerar-se um exemplo de estereótipo visual, já que acentua ideias pré-concebidas sobre a terceira idade (abandono, cansaço, vulnerabilidade, fraqueza...). Original da Fototeca publicado na revista Notícias Magazine de 6 de Abril de 2003.

Em geral, os estudos sobre estereotipização fotojornalística na imprensa ocidental de referência apontam para uma sobre-exposição de adultos masculinos caucasianos, normalmente fotografados em situações benéficas para a sua imagem, nomeadamente enquanto agentes de poder; e para uma sub-exposição das mulheres, das crianças, dos idosos e dos não caucasianos, normalmente fotografados em situações desviantes (protestos, crimes, doenças...) ou em situações peculiares (os negros, por exemplo, são sobre-representados nas fotos de desporto; os idosos em histórias de interesse humano, etc.).2

Metodologia

Tendo em conta o contexto atrás desenhado, neste trabalho tentam-se testar três hipóteses (H) relacionadas com a representação fotojornalística das pessoas em função do sexo, da idade e da etnia, e responder a seis perguntas de investigação correlacionadas (RQ):

Tendo em conta as hipóteses e as perguntas de investigação formuladas, adoptou-se a análise de conteúdo quantitativa com categorias definidas a priori como método de pesquisa, à semelhança de trabalhos realizados por outros autores (por exemplo: Blackwood, 1983; Rodgers e Thorson, 2000; Sousa, 1998).

Para essa análise, definiram-se como variáveis independentes as categorias jornal (DN ou Público) e as categorias editoria/secção (com denominações exactas ou aproximadas), tendo-se, no entanto, criado a opção ``outros/vários assuntos'' para albergar outras secções/editorias (como Media) e secções esporádicas.

Entre as variáveis dependentes, definiram-se as categorias sexo, idade e ``etnia'' já utilizadas pertinentemente em estudos anteriores (Blackwood, 1983; Bramlett - Solomon e Wilson, 1989; Beaudoin e Thorson, 1999; Rodgers e Thorson, 1999; Rodgers e Thorson, 2000, etc.). As categorias homem/mulher e criança/adulto/sénior não oferecem dúvidas quanto à classificação dos actantes nas fotografias. As categorias caucasianos/outros podem oferecer dúvidas. Neste caso foram classificados como ``caucasianos'' todos aqueles que aparentemente tinham mais vincados os traços característicos da ``raça'' branca, em particular a cor da pele.

É de realçar, porém, que a classificação dos actantes nas fotografias pelas categorias de idade, sexo e ``etnia'' foi feita em função da aparência desses actantes, da informação eventualmente fornecida no texto e do conhecimento eventual dos codificadores sobre os actantes, o que pode ter gerado alguns erros de classificação por falta de informação.

Nesta pesquisa, assume-se que a fixação de estereótipos relativos à idade, ao sexo e à etnicidade pode ser observada através daquilo que Rodgers e Thorson (2000) denominam como ``diferença de reconhecimento'', opção já seguida em trabalho anterior (Sousa, 1998). Em concreto, examinando-se a dispersão de um subgrupo (por exemplo, as mulheres) dentro de uma categoria (por exemplo, a política) pode-se avaliar se existe uma representação fotográfica proporcionada ou não e, portanto, se existe ou não uma simplificação de uma realidade susceptível de contribuir para a fixação de estereótipos.

Por vezes, tornou-se difícil categorizar os actantes segundo a negatividade, neutralidade ou positividade da respectiva representação fotográfica. Por exemplo, em determinadas situações os actantes apareciam em situações positivas mas o ângulo em que foram fotografados ou a sua postura tendiam a proporcionar sorrisos ou interrogações acrescidas ao leitor. Nestas circunstâncias, atendeu-se essencialmente ao contexto da situação para proceder às classificações e não à representação particular do sujeito. .Noutros casos, os actantes apareciam como triunfadores (por exemplo, militares), mas o ``triunfo'' tinha sido obtido à custa de destruição e morte, também visíveis nas fotos. Quando isto aconteceu, considerou-se que os aspectos positivos e negativos se equilibravam e optou-se por considerar a representação como tendencialmente neutra.

Uma vez que o objectivo da pesquisa foi encontrar as grandes constâncias de conteúdo e não o acidental, seleccionou-se para análise uma amostra estratificada de 21 números publicados em 2002 de cada um dos jornais estudados. Em concreto, seleccionou-se o número da primeira segunda-feira do ano, o número da terceira terça-feira e assim sucessivamente, até se perfazerem três semanas construídas.

As fotografias foram codificadas por quatro estudantes de graduação. A fiabilidade inter-codificadores foi aferida no início (r = 0, 92) e a meio da pesquisa (r = 94), com uma amostra arbitrária de 20 fotografias, tendo sido atingida uma média de 0,93.




Resultados e discussão

Tendo em conta que a pesquisa se baseou numa análise de conteúdo (quantitativa), optou-se por apresentar os resultados sob a forma de tabelas, seguidas da respectiva discussão.

Realce-se que para todos os casos os resultados são estatisticamente significativos a um nível de significância de p menor ou igual a 0,05.

Tabela 1

Proporção de actantes adultos e seniores nas fotografias em função do sexo e tendências das suas representações (em percentagem)


Diário de Notícias Público
Homens Mulheres Homens Mulheres
69 31 76 24
Pos. Neu. Neg. Pos. Neu. Neg. Pos. Neu. Neg. Pos. Neu. Neg.
64 21 15 82 8 10 59 16 25 83 6 11


Legenda: Pos.-Positivo; Neu.-Neutro; Neg.-Negativo

Os dados expostos na tabela 1 demonstram a preponderância dos homens adultos e seniores no discurso fotojornalístico do Público e do Diário de Notícias, tal como todas as pesquisas anteriores deixavam antever, o que favorece a solidificação do estereótipo de que a ``coisa pública'' é assunto de homens.

Por outro lado, no discurso fotojornalístico de ambos os jornais não aparenta existir uma tendência para a negatividade em função do sexo. Pelo contrário, os conteúdos fotográficos tendem a acentuar uma visão positiva dos actantes de ambos os sexos. Todavia, neste contexto as mulheres são representadas mais positivamente do que os homens.

Tabela 2

Proporção de actantes nas fotografias em função da idade aparente e tendências das suas representações (em percentagem)


Diário de Notícias Público
Jovens Adultos Seniores Jovens Adultos Seniores
10 83 7 13 79 8
+ N - + N - + N - + N - + N - + N -
65 10 25 76 15 9 49 3 48 72 6 22 71 14 15 41 9 50


Legenda: (+)-Positivo; (N)-Neutro; (-)-Negativo

Os adultos (18/65 anos) são o grupo hiper-dominante nas fotos em ambos os jornais, tal como seria de prever tendo em conta os resultados de estudos anteriores. Obviamente, os adultos constituem a maior parte da população e, por isso, proporcionalmente, era de esperar que fossem mais representados nas fotografias. Porém, essa sobre-exposição dos adultos pode favorecer a solidificação do estereótipo de que a ``coisa pública'' é unicamente coisa de adultos e só afecta adultos.

No discurso fotojornalístico de ambos os jornais não aparenta haver desvio para a negatividade em função da idade, excepto no que respeita à figuração dos cidadãos seniores. Os mais idosos tendem a ser fotografados em situações que exploram a sua debilidade, o seu abandono, etc., mesmo que por trás dessas representações estejam as mais nobres intenções jornalísticas. O fotojornalismo, desse ponto de vista, torna-se uma faca de dois gumes: é preciso mostrar as difíceis situações de vida dos idosos, mas a insistência num determinado tipo de figuração promove a consolidação do estereótipo do ``idoso pobre e abandonado'', apesar de existirem idosos que mantêm vidas activas que fariam inveja a muitos jovens, são ricos e vivem rodeados do carinho dos seus entes queridos.

Os resultados da tabela 2 são consistentes com pesquisas anteriores (veja-se, por exemplo, Rodgers e Thorson, 2000: 10) onde se evidencia que os cidadãos seniores tendem a ser fotograficamente representados de forma mais negativa do que outros grupos etários.

Tabela 3

Proporção de actantes adultos e seniores nas fotografias em função da etnia e tendências das suas representações (em percentagem)


Diário de Notícias Público
Caucasianos Outros Caucasianos Outros
67 33 76 24
+ N - + N - + N - + N -
63 14 23 71 16 13 70 9 21 72 11 17


Legenda: (+)-Positivo; (N)-Neutro; (-)-Negativo

Os caucasianos adultos e seniores tendem a ser sobre-representados nas fotografias, tal como indiciavam quer os resultados de pesquisas anteriores quer a sua proporção na população. Essa sobre-exposição dos caucasianos pode favorecer a solidificação do estereótipo de que a ``coisa pública'' é unicamente coisa de caucasianos.

Todos os grupos étnicos tendem a ser representados mais positiva do que negativamente nas imagens fotográficas, com diferenças reduzidas entre caucasianos e não caucasianos.

Tabela 4

Sexo dos actantes adultos e seniores nas fotografias por tópico noticioso (em percentagem)


  Diário de Notícias Público
  Homens Mulheres Homens Mulheres
Política / administração* 20 11 21 13
Economia / negócios 14 6 12 9
Internaciona / estrangeiro 15 11 18 12
Sociedade 11 38 10 33
Desporto 23 4 21 5
Cultura e entretenimento 13 17 12 19
Outros / vários 4 13 6 9
TOTAL 100 100 100 100


*Local, nacional e internacional com repercussão nacional

Os dados da tabela 4 mostram que, em ambos os jornais, os homens adultos e seniores tendem a ser representados nas fotografias editadas em todas as secções e tópicos, enquanto as mulheres tendem a ser representadas essencialmente nas fotografias da editoria sociedade, em primeiro lugar, e da editoria cultura e entretenimento, em segundo lugar. Os hiatos de representação são mais evidentes nas editorias de desporto dos dois jornais, na editoria de economia e negócios do DN, e nas editorias de internacional/estrangeiro e política/nacional. A situação descrita pode favorecer a solidificação dos estereótipos de que o desporto, a política, os negócios e mesmo as relações internacionais são coisas de homens.

Tabela 5

Idade aparente dos actantes nas fotografias por tópico noticioso (em percentagem)


  Diário de Notícias Público
  Jovens Adultos Seniores Jovens Adultos Seniores
Política / administração* 6 23 9 3 22 15
Economia / negócios 1 10 6 2 11 9
Internacional / estrangeiro 18 14 8 15 16 13
Sociedade 45 15 57 44 13 51
Desporto 8 18 4 11 12 3
Cultura e entretenimento 17 13 10 17 18 5
Outros / vários 5 7 6 8 8 4
TOTAL 100 100 100 100 100 100


*Local, nacional e internacional com repercussão nacional

Em ambos os jornais os adultos são o único grupo etário bem representado nas diferentes categorias. Crianças e seniores vêem a sua representação fotojornalística centrada nos assuntos inseridos na editoria sociedade (exploração do interesse humano) de ambos os jornais, sendo também de destacar o nível da sua representação relativa na editoria de cultura e entretenimento e na editoria de internacional/estrangeiro de ambos os jornais. Tal como foi vincado anteriormente, esta situação pode contribuir para a solidificação do estereótipo de que crianças e seniores não são atingidos pela política, não têm prática desportiva, etc.

Tabela 6

Etnia dos actantes adultos e seniores nas fotografias por tópico noticioso (em percentagem)


  Diário de Notícias Público
  Caucasianos Outros Caucasianos Outros
Política / administração* 22 4 20 8
Economia / negócios 13 3 12 7
Internaciona / estrangeiro 16 29 14 25
Sociedade 12 16 16 14
Desporto 19 34 17 28
Cultura e entretenimento 14 9 14 11
Outros / vários 4 5 7 7
TOTAL 100 100 100 100


*Local, nacional e internacional com repercussão nacional

De maneira consistente com os resultados de pesquisas anteriores (ver bibliografia), os caucasianos adultos são representados mais equilibradamente nas diferentes editorias de ambos os jornais, enquanto outros grupos ``étnicos'' se centram nas editorias de desporto (por causa da elevada quantidade de atletas negros) e internacional/estrangeiro (por causa da atenção devotada aos países lusófonos e à situação no Médio Oriente). Existem diferenças relativas de representação bem evidentes nas editorias de política e de economia e negócios (em particular no caso do DN). O centralismo da representação das minorias étnicas em determinadas secções contribui para a solidificação de estereótipos, sejam eles positivos (``os negros são os melhores atletas'') sejam eles negativos (``política é coisa de brancos'', ``política só afecta brancos'').

Conclusões

Os resultados obtidos permitem validar as três hipóteses levantadas. A exemplo dos resultados de pesquisas anteriores, também o discurso fotojornalístico nos dois diários portugueses de referência tende a privilegiar os homens adultos caucasianos, tendencialmente representados de forma positiva.

Verificou-se também que, de forma consistente com pesquisas anteriores, os homens, os adultos e os caucasianos tendem a ser equilibradamente representados nas fotografias inseridas nas páginas das várias editorias; pelo contrário, as mulheres, as crianças e os seniores e as minorias étnicas tendem a ver a sua representação fotojornalística centrada em editorias como a de sociedade, o que, conforme se disse, pode contribuir para a solidificação de estereótipos, sejam eles positivos ou negativos para esses grupos.

O comportamento similar dos dois jornais e o facto de os resultados da presente pesquisa se encaixarem nas conclusões de estudos anteriores sobre estereotipização no discurso fotojornalístico (ver bibliografia), evidenciam que este é um problema manifestamente transnacional. A tribo (foto)jornalística (Traquina, 2002) compartilhará, no ocidente, maneiras de ver e fazer -mais ou menos rotineiras- que aproximam as práticas jornalísticas. Investigação posterior poderá tentar validar esta hipótese.

Bibliografia



Notas de rodapé

... geral1
Veja-se, por exemplo, a enumeração feita por Rodgers e Thorson (1999; 2000).
... etc.).2
Todos os estudos sobre o tema mencionados na bibliografia chegam às conclusões explicitadas neste parágrafo.