Rádio e Internet: novas perspectivas para um velho meio1
Paula Cordeiro
Universidade do Algarve
``En un mundo como el nuestro, donde casi nada ya por
inventar, las principales sorpresas no las deparan los nuevos usos
que reciben viejos inventos''2.
A rádio é um meio de comunicação extraordinariamente rico,
com uma narrativa singular e para muitos, fascinante. Tradicionalmente
conhecida como um meio imediato e irrepetível, a rádio, com o
advento da Internet, pode redefinir-se.
A introdução de sistemas multimédia vem alterar a natureza da
rádio, podendo transformá-la de tal forma que nos obrigue a
reequacionar o conceito, questionando a validade da definição do que
é a rádio e a sua comunicação. Sendo a rádio o meio que
ao longo da história da comunicação mais facilmente se adaptou
aos novos cenários tecnológicos, absorvendo-os para renovar a
tecnologia de comunicação radiofónica, como será que o
desafio do digital está a ser enfrentado por este meio?
O estilo hipermediático agora utilizado recorre a quase todos os
recursos da comunicação em rede, fazendo distinguir os meios de
comunicação modernos entre outros aspectos, pela interactividade,
hiperligações, personalização e actualização
constante.
A Internet tem vindo a integrar o sistema de comunicação da
rádio, apresentando-se, no momento, como um suporte complementar para as
emissões em FM. Para a rádio, a Internet pode ser encarada tanto
como concorrência quanto como desafio, no sentido da variedade que o
mundo online oferece (tendo como elemento central a world wide web), e pelo desafio da
adaptação ao novo meio, na pesquisa, produção e difusão
de conteúdos. Ao pensarmos a relação da rádio com a
Internet, devemos considerar os aspectos que a caracterizam e que
influenciam a forma como a rádio potencia a estrutura da sua
comunicação.
Uma vez que a Internet está a transformar a rádio, devemos
então, desenvolver elementos de análise deste impacto, considerando
as tecnologias e estruturas que alteram a comunicação deste meio.
Considerando as possibilidades multimédia e multimediáticas deste
sistema, quais serão então, os desenvolvimentos possíveis para
a Internet em si e a rádio em particular, quando presente no mundo
virtual?
Ao longo desta sumária análise, procuramos compreender a nova
estrutura de comunicação radiofónica, através dos elementos
que tradicionalmente compõem a sua linguagem e as alterações
proporcionadas pela integração de vários modelos expressivos na
extensão deste meio para a Internet.
Em termos gerais, encontramos um quadro analítico no qual prevalece um
modelo de emissão em Frequência Modelada e outro, ainda em
evolução, eminentemente convergente. Este modelo,
multimediático, resulta da tendência integradora de meios e do
objectivo das empresas de estarem presentes em todos os mercados da
comunicação. A rádio passa a oferecer serviços que unem ao
som, elementos escritos e visuais e junta-se a outros media para estar presente e
responder às solicitações do consumidor multimédia.
A programação apresenta-se de carácter generalista, mas deixa
lugar para a emergência de um novo um modelo de cariz temático que
especializa cada emissora em conteúdos monotemáticos e que se
reflecte para já, na especialização musical de algumas
estações de rádio.
O conceito de rádio na Internet está ainda por definir, mas uma
rádio com texto e vídeo, foge ao modelo tradicional, actualizando
um formato com cerca de oitenta anos de existência e fornecendo ao
utilizador, que é também o ouvinte, um amplo conjunto de
potencialidades, que até aqui seriam impensáveis.
Avançar propostas para classificar as formas que a rádio apresenta
na Internet, pode fazer-se recorrendo aos termos que estão associados a
esta nova realidade tecnológica, usando-os para estabelecer eixos de
orientação nesta análise.
As emissoras que têm uma presença mínima na rede poderão
enquadrar-se num modelo testemunhal, relativo a websites que nos indiquem apenas as
informações essenciais sobre a estação, sem transmissão
em directo das emissões;
Outro, multimediático, corresponde aos operadores que exploram a
Internet paralelamente à emissão regular, assumindo a sua
presença na rede como mais um canal de difusão que transforma a
rádio num modelo de comunicação multimédia;
Há também, um esquema telemático, que se apresenta
exclusivamente on-line, com serviços próprios, vulgarmente designado
webradio.
Na rádio, a Internet começou por ser utilizada essencialmente como
ferramenta de trabalho. A partir da sua produção para as ondas
hertzianas, muitas estações começaram a disponibilizar os seus
conteúdos na Internet em websites próprios sem aumentarem nada ao formato
inicial. Posteriormente, as estações começaram a produzir
conteúdos específicos para a Internet, e surgiram projectos a
operar exclusivamente neste novo meio de comunicação, sendo este o
estágio que se desenvolve na actualidade.
Decorrendo em paralelo, mas num número menor de websites, o mais recente esquema
operacional disponibiliza os seus conteúdos exclusivamente na Internet,
sem emissão por ondas hertzianas e pode utilizar todas as
potencialidades que a Internet oferece, na construção um produto
completamente diferente, para o qual subscrevemos a designação
utilizada de webradio.
O modelo multimediático caracteriza-se
essencialmente por uma utilização da Internet enquanto
suporte adicional para a rádio, uma extensão que serve de
``montra'' para a estação, no qual são apresentados os
seus principais aspectos.
Na actualidade, o formato FM faz a ponte entre a comunicação
áudio e o website da estação rádio, apelando à visita, pela
sugestão de conteúdos e pela solicitação de mensagens via
correio electrónico.
Para esta abordagem, a consulta e análise dos websites de estações e
cadeias de rádio nacionais levou-nos a concluir que o website de uma
estação de rádio deverá traduzir-se na representação
de uma estrutura paralela que não deve ser confundida com o seu formato
tradicional.
Na Internet, a rádio afasta-se do seu conceito original e, no website, pode
apresentar serviços distintos da emissão radiofónica,
estabelecendo uma nova estrutura, mais rica e variada que concorre
directamente com o formato tradicional da rádio.
A classificação dos tipos de rádio pode fazer-se de acordo com
perfil editorial da estação: rádios generalistas nacionais
(Rádio Renascença, Rádio Clube Português, RFM, Antena 1) e
locais; temáticas - sendo que a designação mais correcta
será, especializadas -: nacionais (a antiga Comercial3, Mega FM, Best Rock FM), locais
(Mix,) e cadeias (TSF); rádios com existência exclusiva na rede
(webradios).
Todas elas devem reflectir no website aquilo que se passa em antena, construindo-o
de acordo com o seu perfil editorial. Cada estação que coloca a sua
página on-line deveria pensar nas vantagens multimédia e apropriar-se das
combinações possíveis entre som e imagem, oferecendo a
possibilidade de escutar material áudio em arquivo. Uma rádio
generalista nacional deverá ter a informação que faz a
actualidade, sem esquecer as referências à sua
programação4 .
O website de uma rádio deverá sempre estimular a visita e o regresso do
utilizador, apresentando conteúdos com interesse e relevância para o
seu público.
Partindo do princípio que as pessoas visitam o
website para ficar a conhecer alguns aspectos relativos
à própria estação emissora, a generalidade das
rádios em análise aposta na apresentação da sua
programação, informação sobre locutores e
jornalistas, bem como dados relativos à playlist,
passatempos e algumas notícias. A maior parte das
estações centra as suas preocupações nestas
questões, tornando estas páginas numa espécie de
montra da estação, onde se podem ficar a conhecer os
principais aspectos da rádio, sem aprofundar nenhum deles, ou
dar informações complementares, relativas à rádio,
à música e à informação.
O modelo telemático -
webradio5
Na Internet, a rádio reúne música, informação e
publicidade, em paralelo com outros componentes como animações,
imagens estáticas ou em movimento. Os novos suportes permitem a
introdução de componentes (gráficos, tabelas, fotografias,
textos escritos, imagens de vídeo) que vêm complementar a
informação disponibilizada pelo meio. Este aspecto vai obrigar a uma
adaptação a esta nova forma de comunicar, com recursos que vão
permitir produzir uma mensagem tão completa quanto possível.
O caminho a traçar para a webradio é mais complicado, porque são
projectos que vivem exclusivamente na Internet e podem redefinir o
próprio conceito de rádio, pelas possibilidades que o visitante
não conseguirá encontrar no formato tradicional e pela difusão
das emissões à escala mundial.
À partida, uma webradio transforma-se num meio essencialmente visual.
Depende da qualidade gráfica do seu site, para atrair os visitantes. Os
novos sistemas de difusão para a rádio, desenvolvem novas formas e
expectativas. São rádios que resultam da integração do
multimédia num suporte também novo, o único que permite a
convergência de meios. O esquema de funcionamento da rádio é
alterado, apresentando os seus conteúdos de forma diferente preparados
de acordo com o percurso que o site tem para oferecer, através de hipertexto
e hiperligações.
As características da maior parte destas rádios obrigam-nos a
pensar em novas designações para o conceito, pois em muitos casos
é difícil precisar até que ponto não passarão estes
projectos de uma mera oferta de conteúdos para a rede, ainda sem
definição concreta.
O novo modelo começa a desenhar-se, mas está ainda em
desenvolvimento, não sendo possível, por enquanto, saber a medida
exacta dessa nova ``rádio''.
Quando esta revolução digital estiver concluída, será
possível para a rádio voltar a concentrar a sua atenção nos
conteúdos e serviços que a vão acabar por definir, diferenciando
as estações e procurando atender às necessidades individuais e
sociais.
Aquilo que durante tanto tempo marcou a especificidade da
rádio face aos restantes meios de comunicação social,
deverá continuar a ser a principal aposta da
webradio. As webradios podem fundar uma nova
modalidade, colocando os ouvintes/utilizadores como produtores da
comunicação. Tirando partido da interactividade que a
Internet oferece, estes são estimulados a produzirem e
emitirem os seus programas, transformando a concepção
tradicional da rádio.
O modelo multimediático na rede
A integração de práticas precedentes tem sido comum na
evolução dos meios de comunicação. A rádio socorreu-se
do cinema e da imprensa para compor uma nova estrutura comunicativa, da
mesma maneira que numa primeira fase, a Internet integrou os meios
existentes. A rádio instalou-se na rede, desenhou a sua identidade em
sites na web e passou a participar da comunicação no ciberespaço,
contribuindo para a evolução da Internet enquanto meio.
Face à convergência dos meios de comunicação social num
só suporte, a rádio pode representar um dos diversos canais deste
novo meio de comunicação, que se evidencia pelo estímulo à
participação dos seus utilizadores e deita por terra a passividade
da audiência. Mesmo no seu suporte em FM, as estações de
rádio têm implementado sistemas de comunicação que favorecem
a interactividade entre produtores e receptores, numa estratégia de
acompanhamento das novas modalidades comunicativas que a Internet veio
estabelecer.
O estilo multimediático agora utilizado recorre a quase todos os
recursos da rede, como a interactividade, as hiperligações, som e
imagem, personalização e actualização constante, aspectos
que não encontramos no formato tradicional da rádio.
Na impossibiolidade de uma descrição exaustiva dos
melhores exemplos para ilustrar o modelo multimediático, a
escolha recaiu sobre um website que, não sendo uma
estação de rádio, congrega os principais aspectos
desta fértil relação: www.cotonete.iol.pt
O ``Cotonete'' é um portal de música que parte de uma estrutura
idêntica à de uma rádio para promover e divulgar artistas e
produtos da indústria fonográfica.
É um projecto do grupo de comunicação Media
Capital, que, um pouco à semelhança do projecto usina do
som6, 25.09.02)., incentiva o utilizador
à construção da sua própria rádio, definindo-a
em todos os seus aspectos.
No ``Cotonete'', é o utilizador que decide o que pretende ouvir, a
partir de uma selecção que se organiza em secções
diferentes. Neste website estão reunidas variadas informações do
universo musical, como notícias, reportagens e entrevistas. O
utilizador pode aceder a uma base biográfica dos principais artistas,
discografias e letras das canções. O website disponibiliza também a
escuta de excertos das músicas.
Encontramos também estações pré-programadas que abrangem
todos os géneros musicais. Para além das estações criadas e
com emissão exclusiva para a Net (Baladas, Cotonete, Dança, Pop Rock, Teen, Alternativa, Clássica, Cotton Club, Fado e Portuguesa) as rádios do grupo MediaCapital estão
também disponíveis para escuta (Comercial, Nostalgia, Cidade, Mix e Nacional). Entre esta variedade de oferta,
encontramos ainda os canais, um sistema diferente das rádios. Não
há, contudo, a possibilidade de escutarmos outras rádios para
além destas.
O projecto convida à personalização em todos os aspectos do
website, de forma a garantir o melhor serviço ao utilizador, dando-lhe a
hipótese de criar as suas rádios, ter as suas notícias, ver o
seu perfil e guardar as suas músicas. A partir de ``O meu Cotonete'' o utilizador pode
definir as notícias e as músicas que deseja consultar, criando um
perfil e uma rádio, se assim o desejar. Esta é uma das principais
propostas deste projecto, dando aos ouvintes a possibilidade de escolherem
as músicas que mais gostam, a partir de uma gigantesca base de dados
musical, que está em constante actualização.
Entre os serviços proporcionados pelo ``Cotonete'', destacamos
a secção ``comprar''. Tirando partido das
plataformas de rede e da convergência multimédia, o
``Cotonete'' comercializa bilhetes para espectáculos e discos
de música.
Conclusão
As sinergias que as novas tecnologias permitem, acabam por transformar
não só a forma como se processa a comunicação, mas a
própria essência dos meios de comunicação. Promove-se uma
nova discursividade, pela combinação de elementos de linguagens
diferentes, menos singular, mas contudo, mais rica, por via da
utilização multimédia na construção da sua mensagem.
A extensão da rádio para a Internet, acarreta algumas
transformações nas principais características deste meio que
assim se aproxima da especificidade da comunicação na Internet,
mantendo em relação à rádio tradicional, a difusão
sonora.
O modelo multimediático, aqui analisado, comprova a fase de
transição que a rádio, enquanto meio, atravessa.
Os modelos coexistem e não há ainda uma afirmação do
multimédia sobre o FM, para além de que as estações criadas
para emissão exclusiva na Internet estão ainda a procurar a sua
identidade, não sendo, para já, uma ameaça ao sistema que
prevalece.
Neste novo modelo, o sistema expressivo da rádio decompõe-se e
multiplica-se, adicionando mais elementos ao som, num caminho que poderá
vir a desvirtuar a sua importância e transformará o website de uma
rádio num espaço multimédia onde a emissão radiofónica
é apenas mais uma das propostas que a rádio tem para oferecer.
No modelo multimediático, a imediatez da rádio mantém-se, mas a
mensagem pode ter dados adicionais que o suporte áudio não comporta
e que estão disponíveis nas diferentes unidades que compõem o
website da estação.
Os conteúdos das rádios na Internet enquadram-se numa estrutura
tecnológica que lhe permite diversas ligações, numa extensão
de um mundo de informação ilimitada, documentada e de fácil
acesso a bases de dados especializadas. A ligação ao arquivo é
uma nova esfera da comunicação, possibilitada pelo on-line e que vem
desvirtuar a instantaneidade da comunicação radiofónica.
Os recursos hipermédia representam a possibilidade de interagir com o
público e a estação, num processo de intercâmbio que recorre
aos fóruns de discussão, salas de conversação, correio
electrónico, votações e comentário de notícias, para
tornar o ouvinte num elemento que passa a poder fazer parte da
construção das emissões, aproximando-se do conceito de produtor
da comunicação.
A expansão dos sistemas de difusão, comporta a fragmentação
das audiências que se dividem em função do aumento do número
de estações emissoras e da diversificação dos seus
conteúdos. A escuta de programas em diferido e a selecção entre
os vários canais que a rádio na Internet pode disponibilizar resulta
num consumo diferenciado, de acordo com os interesses e necessidades de cada
indivíduo.
A tecnologia veio permitir a ampliação da difusão e uma maior
capacidade de armazenamento, favorecendo a utilização em
função daquilo que os ouvintes/utilizadores determinem. Esta
estrutura favorece a criação de novas formas de organização
dos conteúdos e a personalização, pela definição da
informação que cada utilizador recebe por correio electrónico,
ou da estrutura da página de entrada do website.
No geral, as estações de rádio apresentam websites criados em
função das expectativas dos utilizadores, mas não têm ainda
uma componente de informação e serviços que autonomize o
website em relação ao FM. A escuta em directo, agenda de espectáculos e
acontecimentos, notícias, informação biográfica sobre os
artistas, informação sobre o tema que está a tocar no momento e
os temas da playlist, descrição com fotografia da equipa que faz a rádio
em FM, são os aspectos mais comuns nas rádios nacionais enunciadas
para esta análise.
A possibilidade de interacção entre a audiência e os
profissionais da rádio é potenciada na Internet, pelo recurso que
algumas estações fazem aos fóruns de discussão e salas de
conversação. Para além destes aspectos, a rádio na Internet
pode afastar-se do seu conceito original e apresentar formas de
transferência de músicas ou ficheiros, ou estabelecer esquemas de
comercialização de produtos e serviços ou de alguns
conteúdos do site, estabelecendo uma nova estrutura que concorre
directamente com o formato tradicional da rádio.
A rádio na Internet desenvolve modalidades interactivas e constrói
um sistema dialógico que altera tanto o modelo comunicativo da rádio
como o comportamento das audiências. Cabe ao ouvinte a decisão de
navegação pelo website da estação, assim como a selecção da
emissão ou da consulta dos menus disponíveis, programando aquilo
que deseja escutar, transformando o conceito de ouvinte num mais alargado
que se poderá entender por utilizador.
A rádio afasta-se do seu conceito original e assume uma
configuração multimédia que só a Internet pode oferecer. A
convergência das tecnologias instaura novos formatos para velhos
conteúdos, e obriga ao progressivo desenvolvimento do sistema de
comunicações. Num futuro próximo, a rádio na Internet
poderá ser banalizada a partir do momento em que o sistema digital se
generalizar. A inovação mais recente, o sistema digital de
radiodifusão (DAB -- Digital Audio Broadcasting), abre perspectivas
até aqui nunca pensadas para a rádio, pela flexibilidade de um
sistema inovador, cujos limites ainda não são conhecidos.
Referências Bibliográficas
- BALLE, Francis, Médias et Sociétés,
9a ed., Paris, Montchrestien, 1999
- BASSETS, Lluís, De las Ondas Rojas a Las Radios
Libres, Barcelona, Gustavo Pili, 1981
- BELAU, Angel Faus, La Radio: introduccion a un medio
desconocido, 2a ed., Madrid, Latina Universitaria , 1981
- HERREROS, Mariano Cebrián, La Radio en la
Convergencia Multimedia, Barcelona, Ed. Gedisa, 2001
- RODRIGUES, A. D., O Campo dos Media, Lisboa, Veja,
s/d
- 2. Documentos Electrónicos
- NUNES, José Manuel, Digital Audio Broadcasting
(DAB): a Rádio do ano 2000, (s/d), Observatório
da Comunicação
http://www.obercom.pt/revista/josemanuelnunes.htm (19 .04.01).
- ROSIN, Larry e SHUL, Janet S., Radio Station Web
Site Content: an in depth look, (2000), Arbitron
http://www.arbitron.com/downloads/radiostationwebstudy.pdf
(10.09.02).
- BOGADO, Benjamin F., La radio como modelo de
participación democrática, (47, Setembro de 2002, ano
III, vol. 2), Sala de Prensa,
http://www.saladeprensa.org/art198.htm (12.10.02).
- 1
- Resumo do trabalho desenvolvido para apresentação no II Congresso
Ibérico de Comunicação na Covilhã, em Abril de
2004
- 2
- BASSETS, Lluís,
De las Ondas Rojas a Las Radios Libres, Barcelona,
Gustavo Pili, 1981, p. 257
- 3
- Na
actualidade, a Rádio Comercial não é temática e a rádio
que aparentemente a vem ``substituir'' no campo temático (Best Rock FM)
emite apenas em Lisboa e no Porto. Contudo, tanto a Mega FM, como a Best
Rock FM, por emitirem fora de Lisboa, são consideradas para as medidas
de audiência ao nível nacional.
- 4
- À semelhança da TSF, que tem uma
``espécie'' de portal de informação, a Rádio Renascença
tem uma página que se apresenta quase como um portal informativo, sem
esquecer a programação. Cada estação do grupo tem um
domínio próprio onde estão conteúdos diferenciados.
Contudo, para o website da Rádio Renascença se possa assumir como um
portal, deverá fazer referência aos diferentes projectos,
desenvolvendo conteúdos que poderiam ser actualizados pelas equipas das
respectivas estações.
- 5
- A UBI tinha um projecto
exclusivamente on-line -- RUBIWEB -- em
http://www.rubi.ubi.pt/, que nasceu de uma parceria da
Universidade da Beira Interior e a Universidade Pontifícia de
Salamanca; o Instituto Superior Técnico tem uma rádio com
emissão on-line -- RIIST -- e transmissão para a cantina
do campus e o Instituto Piaget tem uma webradio, a 351.
- 6
- De acordo com os dados na apresentação do
site, o Usina do Som é um dos maiores fenómenos
da Internet no Brasil, apresentando, em média, 215 milhões
de page views/mês, 120 mil unique visitors
por dia, mais de 1,3 milhão de utilizadores registados e mais
de 2 milhões de rádios pessoais criadas. Com pouco mais de
um ano de existência, o site firmou-se como o
primeiro e maior na categoria de música no Brasil.
(http://www.usinadosom.com.br)