1. O panorama da comunicação moderna
caracteriza-se pela especialização da oferta de
conteúdos e pela fragmentação das audiências em
função das suas idades e interesses. A criação de
rádios especializadas é um aspecto que esta tendência
de evolução tem vindo a acentuar. Tal como os outros meios
de comunicação, também a rádio está cada vez
mais integrada em organizações mais amplas, que utilizam
alianças e convergências para crescerem e se afirmarem no
mercado. Desde que se respeitem as linhas editoriais dos meios, a
concentração de diferentes meios de comunicação
dentro de um mesmo grupo económico oferece vantagens na
produção de conteúdos, pela interacção,
partilha e trocas que se estabelecem entre eles2, fórmula que
ultrapassa em grande medida a desvantagem de se fazer parte de um
grande grupo e de se integrar numa estratégia empresarial.
Neste contexto, a rádio pode, por exemplo, promover os
programas do canal de televisão do grupo, ao mesmo tempo que
utiliza os dados de uma reportagem produzida para um jornal ou
revista. Do mesmo modo, os sons captados pela rádio podem ter
utilidade para a televisão, e algumas páginas do jornal
podem servir de veículo de promoção para os outros
meios do grupo de comunicação. Daqui, decorre também
uma maior profissionalização das estações de
rádio e um maior enquadramento comercial do negócio, sendo
o facto de se pensar a rádio numa perspectiva mais técnica
e menos artística, o que vem trazer a este meio
maiores possibilidades de sobrevivência no mercado da
comunicação social
O desenvolvimento do mercado da comunicação, no sentido da
especialização dos conteúdos, tem sido também acompanhado
pela rádio quer ao nível da sua programação, quer ao
nível do público -- alvo ao qual a programação se destina.
As estações emissoras procuram oferecer um produto que vá ao
encontro de interesses específicos, criando formatos de acordo com as
necessidades de programação alternativa que decorrem da pluralidade
de estilos de vida, grupos sociais, gostos e expectativas do público.
O futuro da rádio depende desta tendência, tanto em termos de
conteúdos como em termos de estilo. A variedade de campos de
actuação da especialização é extremamente ampla, podendo
resultar no desenvolvimento de canais com os mais diversos conteúdos.
A especialização na rádio procura ir ao encontro dos desejos e
necessidades da audiência, baseando parte das decisões
estratégicas nos resultados dos estudos de mercado, para avaliar a
viabilidade do projecto, e de audiência, para mostrar o índice de
satisfação em relação à programação que, neste
tipo de estações, se assume como um reflexo da tendência de
gosto dos seus ouvintes.
Neste sentido, a gestão do projecto envolve igualmente
definições estratégicas ao nível do marketing,
especialmente no que concerne ao desenvolvimento da identidade e
imagem de marca de cada estação de rádio para, a
partir daí, organizar a sua programação e projectar
junto do público, a ideia daquilo que a audiência pode ter
dessa estação. A sistematização das
estações permite que, quando um ouvinte sintonize,
reconheça imediatamente a estação. No caso em estudo
neste artigo, a identidade e imagem de constroem-se em
função da informação noticiosa da estação
que se assume como o aspecto que a distingue no panorama nacional,
a TSF -- Rádio Noticias.
2. Em Portugal, o universo radiofónico assume
características próprias, sendo difícil catalogar de
forma linear os diferentes projectos de rádio. Quanto ao
nível da cobertura, os serviços de programas podem ser de
âmbito nacional, regional ou local. Relativamente aos
conteúdos, existem rádios generalistas e temáticas,
públicas e privadas. Destas, há generalistas públicas
e privadas, com emissão nacional, regional ou local; e
temáticas públicas e privadas, com emissão nacional,
regional, local e em cadeia. Na generalidade, as estações
organizam-se mais pela sua especialização musical ao
nível do conteúdo dos programas e público-alvo, do
que propriamente pela tematização.
A especialização musical é o âmbito que oferece
maior oferta, em função da segmentação dos
próprios géneros em sub-géneros. No geral, as
rádios com emissão em Frequência Modelada que se podem
classificar como especializadas apresentam um tratamento editorial
da informação que reflecte uma tendência
generalista3. A título de exemplo,
estações como a Best Rock FM ou a Mega FM (rock) e a
Antena 2 (clássica) têm uma componente noticiosa que
reflecte os principais aspectos da actualidade, complementada com
rubricas e outros espaços informativos orientados em torno da
temática que orienta o som da estação. Não podem,
por isso, considerar-se rádios temáticas, mas sim
rádios especializadas, com informação generalista. No
campo da especialização informativa, a TSF é uma
rádio temática, mas cujas vinte e quatro horas de
informação apresentam uma abordagem generalista, com
diversidade de temas e espaço para os principais aspectos que
compõem as notícias (nacional, internacional, cultural,
desporto,...), emissão de música e outros aspectos não
directamente ligados à informação noticiosa.
No campo da informação, a tendência vai no sentido da
criação de estações especializadas na emissão de
notícias. A especialização dentro da especialização
está para chegar ao nosso país, com rádios temáticas
especializadas. Este formato que concentra a informação num só
conteúdo (economia ou desporto, por exemplo) é muito comum nos
Estados Unidos, graças à dimensão da audiência, a
sofisticação do mercado, variedade de suportes de difusão,
canais de acesso pago e o elevado investimento publicitário neste meio.
No domínio de rádio - notícia, ainda não existe
em Portugal uma organização que ofereça ao ouvinte
conteúdos informativos dentro de um âmbito determinado, ou
serviços de informação que satisfaçam necessidades
específicas. Essa possibilidade em Frequência Modelada
(FM) ainda não foi explorada por razões essencialmente
económicas, mas há já tecnologias de difusão como
a Internet ou os telemóveis que permitem a tematização
de canais e personalização dos conteúdos. Esta
personalização da informação já é comum
nas newsletters que os ouvintes/utilizadores subscrevem nos sites
de informação. Algumas estações começaram a
utilizar estes recursos para complementar as suas emissões em
FM, enviando ao ouvinte mensagens sobre os assuntos que lhe
interessam ou informações de trânsito de um percurso
determinado, para o telemóvel. Contudo, a convergência
entre o sistema de comunicação analógico, no formato
FM e o sistema digital, com o envio de mensagens escritas ou
sonoras para o telemóvel, ainda não foi posto em
prática no nosso país. Neste campo, a TSF oferece a
possibilidade de acompanhar o que passa em antena,
disponibilizando a actualidade no telemóvel através da
subscrição de um serviço para envio de notícias
de actualidade e desporto. Há também a possibilidade de
aceder à página da TSF Online a partir de telemóveis,
computadores palmtop e outros suportes móveis sem
fios.
3. Com uma história que remonta a 1981, a TSF-
Cooperativa de Profissionais de Rádio foi criada a partir da
iniciativa de um grupo de pessoas vindas de outras rádios que
procuraram profissionalizar a rádio e compatibilizar a ideia
de rádio privada com a de serviço público. O resultado
foi o desenvolvimento da única rádio exclusivamente de
notícias no nosso país. Em 1984 foi estreada no FM
lisboeta a primeira emissão pirata da TSF e, durante quatro
horas, através de dois pequenos emissores, foram difundidas
mensagens de apoio ao movimento das rádios livres. Quatro anos
mais tarde, arrancou TSF-Rádio Jornal, com emissões
regulares, mas ainda como rádio pirata. Nesse mesmo ano,
após atribuladas negociações com o Governo, a TSF
acatou a decisão comum de encerrar, e as emissões piratas
terminam em Portugal. Foi então aberto um concurso nacional
para atribuição de alvarás e, em 1989 foram retomadas
as emissões regulares da TSF, já legalizada, na
frequência de 89.5 FM em Lisboa.
Integrada actualmente num dos mais importantes grupos multimédia
portugueses com actividade no campo do entretenimento e da
comunicação social, a TSF é a única rádio de um conjunto
diversificado de jornais, revistas, edição de livros e impressão
gráfica.
A TSF é a principal estação temática de informação
com emissão em cadeia e frequências ao nível nacional, mas que
ainda não implementou uma concepção estreita de
informação4. A
estrutura das suas emissões combina música e informação,
numa relação nem sempre equilibrada, ou seja, mesmo que na maior
parte das horas não exista música e, independentemente do
significado próprio que cada música possa ter, nos momentos em que
esta estação intercala a palavra com a música, esta surge quase
que como um complemento que preenche espaços vazios de palavra. Sendo a
TSF uma rádio de informação, a música desempenha um papel
pouco relevante. Quando a música está no ar tem invariavelmente um
papel informativo, não se submetendo a compromissos comerciais como faz
a grande maioria das rádios em Portugal. Na realidade, uma
estação desta natureza poderia fazer fluir melhor a música entre
o que foi dito e o que se vai dizer, introduzindo-a na emissão numa
relação de maior proximidade ao ouvinte, cabendo ao jornalista o
desenvolvimento desse trabalho, fazendo a ponte que associa temas
informativos à música que toca na rádio. Nem sempre isso
acontece e, nesse sentido, pode dizer-se que a TSF assume a sua
vocação puramente jornalística.
A componente editorial da música é visível no
trabalho jornalístico da estação, dado que a sua
vertente informativa é, em muitos momentos, enriquecida com
trabalhos de carácter jornalístico, nomeadamente ao
nível da reportagem e grande reportagem. Estes trabalhos que
apresentam uma relação entre a música e palavra na
qual a música assume uma carga editorial tão importante
como a palavra, contribuindo quer para a compreensão do tema,
quer para a amplificação da importância das palavras
do jornalista, realçando que, de facto, todo o poder da
rádio está na capacidade de imaginar do ouvinte, e
explorando, nestes momentos, a sua vertente mais estética.
No campo jornalístico, o ``estilo TSF'' tem sido marcante para os media
nacionais. Apesar de não podermos classificar apenas um estilo para o
jornalismo radiofónico, o que é facto que existem, na TSF, recortes
sonoros e de linguagem que têm distinguido esta estação, bem
como uma reconhecida capacidade para contar ``estórias'' e estruturar as
notícias, marcando, em alguns casos, a agenda política e
jornalística do país. A TSF foi a rádio que criou a antena
aberta no nosso país, com uma imagem de marca emblemática em torno
das frases, ``tudo o que se passa, passa na TSF'' e ``se está a
acontecer você precisa de saber'', que resumem a importância do
imediatismo do jornalismo desta estação.
Da grelha de programas fazem parte alguns dos mais importantes momentos
informativos da rádio nacional. As temáticas são variadas:
política, economia, ciência e cultura, em espaços de entrevista
ou reportagem ao longo de toda a semana.
A entrevista é um dos géneros mais utilizados, conjugando
habilmente, a comunicação pessoal e o objectivo de
informação. Na TSF, o género é utilizado
isoladamente e como fonte para a produção de outros
géneros, transformando as informações recolhidas em
notícias ou reportagens. A exigência do género obriga
a variados cuidados na sua realização, por regra,
observados pela equipa de jornalistas desta estação. O
estilo jornalístico da TSF, caracterizado acima de tudo pela
criatividade e liberdade de escolha, é notório nos
directos e nos espaços da programação de entrevista,
pela forma directa e pelo debate de ideias entre o jornalista e o
seu convidado, deixando, sempre, evidenciar o entrevistado e
perseguindo a ideia de que é a ele, que os ouvintes querem
ouvir. Da entrevista informativa à entrevista de
personalidade o género ocupa um importante espaço na
programação da estação, bem como a reportagem.
Este género é utilizado como complemento às notícias
(directo e diferido), enriquecendo os noticiários e acompanhando os
processos e acontecimentos em curso. Os espaços de grande reportagem
normalmente em diferido dão a ``ver'' e a ouvir um fragmento da
realidade a uma audiência mais vasta.
A natureza unilateral da comunicação radiofónica favorece a uma
permanente procura da manutenção do contacto com a audiência,
como se ela estivesse presente e participasse de forma activa na
comunicação. A comunicação entre os dois pólos
efectua-se das mais variadas formas, mas são os programas de antena
aberta que mais proporcionam um certo feedback da audiência em
relação à emissão e que assumem relevância na
programação da TSF. Durante muito tempo, a participação da
audiência esteve limitada aos programas de escolha dos discos pedidos,
dos quais se celebrizou o programa ``Quando o Telefone Toca'' na Rádio
Renascença. Na realidade, os programas de antena aberta fazem uso da
ubiquidade da comunicação radiofónica e apresentam-se como
componentes incontornáveis da programação, ou enquanto elementos
de outros programas. Este é um aspecto de indiscutível relevo na
grelha da TSF, merecendo destaque a ``Bancada Central'', um programa sobre
futebol, com todas as polémicas e discussões inerentes a este tema;
o ``Fórum TSF'', um programa de informação e debate dos temas da
actualidade e, mais recente, o ``Fórum Mulher'' que segue a lógica
do anterior, mas limita a participação ao sexo feminino.
Na actualidade, estes são alguns dos programas interactivos com maior
audiência na rádio e que dão voz ao cidadão anónimo,
permitindo-lhe, ainda que por breves momentos, opinar sobre as temáticas
em debate, num processo de amplificação da voz que exalta a
liberdade de expressão. O Fórum da TSF é um programa com um
estilo próprio e que tem intervenções de todos os níveis.
Outro bom exemplo é a Bancada Central, na mesma estação. Neste
caso, sendo o tema mais específico e emotivo, acontece, por vezes, o
excesso da importância da mera opinião o transformar em verdadeiro
``tribunal''.
O Fórum faz parte da grelha de programação da TSF
há já vários anos, confundindo-se com a própria
história da estação. É um programa diário, com
duração de cerca de uma hora e meia, no qual, um tema,
escolhido em função das questões que se levantaram
durante a manhã informativa, é problematizado, levantando
por vezes uma interrogação concreta. Regra geral, a
escolha do tema decorre da evolução da própria
manhã informativa, a partir de das decisões da equipa da
redacção, não havendo restrições à escolha
dos temas, balizados pelos critérios editoriais da TSF. A
antena da TSF fica aberta a dois tipos de participação: os
convidados (comentadores, especialistas, políticos,
investigadores, representantes institucionais diversos) que
variam consoante o tema, e os ouvintes, num espaço de
opinião, livre de censura, limitando a linguagem às regras
do bom senso e a participação às inscrições
prévias, de acordo com o tempo disponível para o
programa.
Este tipo de programa manifesta a democracia da antena aberta,
pois, para além de se apresentarem como um ``ponto de
encontro'' onde o público pode trocar ideias, estes debates
mediatizados fornecem uma excelente base de representação
social. São espaços de discussão nos quais as pessoas
podem defender as suas ideias em voz própria, factor vital
para a construção de uma identidade cultural. Mais do que
providenciar um espaço, participam na construção da
esfera pública, através de um estilo comunicativo baseado
na interactividade, aproximando públicos diferentes, mesmo que
não se desenvolva uma opinião comum. No caso do
``Fórum TSF'', a abordagem procura ser rigorosa, conclusiva e
esclarecedora, produzindo uma reflexão aprofundada sobre os
diversos temas. Este programa tem obviamente um efeito na agenda
pública, pelo efeito de ampliação das questões
tematizadas. O Fórum acompanha o ciclo anual da actividade
política nacional, estando por isso, sujeito a uma pequena
pausa nos meses de Verão. Por depender da própria agenda
pública, consolida os temas em debate e reproduz os
critérios que inscrevem ou excluem os temas em discussão,
razão pela qual se sabe que o ``Fórum'' consegue ter
influência no aparelho político do país.
4. A TSF Notícias é também TSF On --
Line frisando a ideia de extensão da rádio para a
Internet. Este é um projecto autónomo à TSF Rádio
que nasceu há cerca de quatro anos, como forma de experimentar
uma nova linguagem e desenvolver um novo esquema de negócio.
Com uma equipa própria para a produção de
conteúdos para a Internet, a TSF On-Line partilha a sala com a
redacção da TSF Rádio, para assim, desenvolver as
sinergias necessárias ao desenvolvimento ideal de um projecto
comum que tem uma linguagem diferente.
Muito embora possam existir colaborações entre as duas
redacções, elas são autónomas, com objectivos e
critérios editoriais estabelecidos em função do meio que
estão a operar. A vantagem do site da TSF On-Line é poder
complementar a informação da TSF rádio. A rádio dá a
informação essencial, ao passo que no site se podem obter muitos
outros dados. À semelhança da rádio-notícias, a TSF On-Line
é um projecto de ``breaking news'' que vai ao encontro da ideia de que,
``tudo o que se passa, passa na TSF'' e, por isso, deve passar também no
site. Tal como na TSF Rádio, a informação da TSF On-Line é
de carácter generalista. O site procura promover a rádio,
possibilitando a sua escuta em directo e a consulta ao arquivo dos programas
passados, ao mesmo tempo que se afirma uma estratégia de adesão
às novas tecnologias e o uso de uma nova linguagem para transmitir as
notícias a um público, que é também o da TSF Rádio. O
acompanhamento da informação faz-se ao minuto e o espaço que
medeia o acontecimento e a sua publicação é o tempo
necessário para redigir a notícia, comprovando que na Internet
não há periodicidade. A ideia é temperar a imediatez com uma
linguagem adequada à leitura, chegando ser um trabalho quase mais
imediato do que na rádio, pois só em casos muito especiais se
interrompe a emissão da rádio e, na net, a publicação da
notícia tem de ser imediata ao seu acontecimento. Mesmo estando a
funcionar ao minuto, há mais tempo para produzir as notícias e ir
introduzindo dados que a complementam, de acordo com a própria
evolução do acontecimento. Na TSF On-Line a periodicidade
estrutura-se em função do ritmo dos acontecimentos e não do fuso
horário do local onde se está a produzir para o site, tendo apenas
uma pequena interrupção de cinco a seis horas durante a noite.
Acompanhando o estilo da rádio que lhe deu origem, no site a
informação é sucinta e está em constante
actualização. A redacção parte do princípio de que quem
quer informação exaustiva não escolhe a TSF. A
exploração de novos formatos de linguagem fica-se pela
definição de um novo modelo de escrita, adequado à leitura
através do computador. Na TSF On-Line, tal como na maioria dos sites
informativos, ainda não foi encontrada a conjugação dos
elementos multimédia na notícia. Texto, imagem e som
complementam-se, na ideia de que o último credibiliza o primeiro,
integrando-se em muitos casos, enquanto elemento interpretante.
Na sua página, a TSF oferece uma informação vasta e
completa, organizada de acordo com as secções em que
habitualmente a informação está compartimentada:
``Portugal'', ``Internacional'', ``Economia'', ``Desporto'',
``Vida'', ``Ciência'', ``Artes''. A TSF On-Line oferece
também a possibilidade de consulta a ``Dossiers'' sobre temas
da actualidade organizados pelas secções anteriormente
enunciadas, ``Programas e Entrevistas'' destacando alguns
aspectos da programação diária, a grelha TSF com os
programas e espaços informativos organizados por dias e horas,
o mapa de frequências e um arquivo de programas, com todos os
da actual grelha e alguns anteriormente emitidos pela
estação, permitindo consultar a programação da
rádio e ouvir alguns programas e rubricas passados.
Funcionando relativamente próximo dos jornais on-line, na Internet, a
TSF utiliza alguns recursos que correspondem aos critérios da nova forma
de se fazer jornalismo. A distribuição das notícias pode
fazer-se de forma personalizada, através de alertas por SMS para o
telemóvel ou da assinatura da newsletter, enviada por correio
electrónico para o endereço do assinante. Através das escolhas
feitas na assinatura deste serviço, a TSF pode transformar-se num
boletim pessoal, disponibilizando os títulos e leads mais importantes,
numa primeira página criada à medida do utilizador.
Um aspecto negativo que encontrámos foi a ausência de links para
aspectos relacionados, dentro ou fora do site da TSF, facto que poderia
enriquecer e complementar a informação apresentada e estabelecer
parcerias com sites estrangeiros, neste domínio da informação.
Sites como o da TSF, que se incluem no grupo amplo das rádios
temáticas, poderia tornar-se num portal de informação sobre os
temas que desenvolvem no ar, mas para isso, seria ainda necessário
reformular o esquema de negócio desenvolvido para a Internet.